Hoje, 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, uma data de reflexão e reconhecimento da importância da cultura, história e resistência do povo negro no Brasil. Instituída em memória de Zumbi dos Palmares, líder quilombola e símbolo da luta contra a escravidão, esta data nos lembra que a trajetória do Brasil está intrinsecamente ligada à contribuição e à luta de milhões de pessoas negras que construíram e continuam construindo o país.
Embora o 20 de novembro seja um marco essencial para exaltar conquistas e refletir sobre desigualdades, o Brasil ainda precisa caminhar muito para erradicar o racismo estrutural e o preconceito. Em pleno século XXI, a população negra ainda enfrenta índices desproporcionais de violência, desigualdade no mercado de trabalho, falta de acesso à educação e à saúde de qualidade. Essas disparidades refletem um passado colonial que ainda ecoa nos dias de hoje.
O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para reforçarmos a importância de políticas públicas inclusivas, da valorização da história afro-brasileira nas escolas e da criação de espaços para vozes negras em todos os setores da sociedade. Mais do que um dia, esta data precisa ser um chamado à ação, um momento de compromisso para que as futuras gerações vivam em um país verdadeiramente igualitário e livre de preconceitos.
Reconhecer o valor da Consciência Negra é entender que a luta pela igualdade racial é uma luta de todos. Afinal, o Brasil só será realmente um país justo e próspero quando a contribuição negra for valorizada não apenas no passado, mas no presente e no futuro.
Precisamos reconhecer e se nos orgulharmos da riqueza cultural Afro-brasileira, reafirmando o compromisso com um mundo mais inclusivo e respeitoso para todos.