No Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, a reflexão sobre inclusão e acessibilidade no mercado de trabalho se faz ainda mais necessária. Apesar dos avanços legislativos no Brasil, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, muitos desafios ainda persistem, dificultando a inserção profissional dessas pessoas. No entanto, iniciativas como a do McDonald’s mostram que a inclusão pode ir além do cumprimento da lei – tornando-se um verdadeiro compromisso com o desenvolvimento humano.
A Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s na América Latina e Caribe, tem um histórico consolidado de inclusão, contratando pessoas com deficiência antes mesmo da criação da Lei de Cotas, em 1991. O compromisso da empresa se reflete em processos seletivos humanizados e programas personalizados, garantindo que cada colaborador possa alcançar seu máximo potencial.
Inclusão na prática
Desde a captação até o acompanhamento dos funcionários, a rede de fast food conta com uma equipe especializada, composta por gestores de inclusão, médicos do trabalho, enfermeiros e gerentes selecionadores. Esse suporte possibilita uma adaptação mais eficiente ao ambiente profissional, com treinamentos ajustados às necessidades individuais e sem prazo limitado para a aprendizagem.
Fábio Sant’Anna, Diretor de Gente, Diversidade e Inclusão da Arcos Dorados, destaca a importância desse olhar cuidadoso. “Somos reconhecidos como um dos maiores geradores de primeiro emprego no Brasil e sabemos do nosso poder de transformar vidas. Promover iniciativas de inclusão e empregabilidade é uma de nossas prioridades”, afirma.
Atualmente, a companhia emprega cerca de 80 colaboradores com Síndrome de Down e mais de 2 mil funcionários com diferentes tipos de deficiência em todo o Brasil. Desses, 72% possuem deficiência intelectual. Além disso, para 70% desses profissionais, o McDonald’s foi a porta de entrada para o mercado de trabalho.
O impacto da inclusão
Para Regina Carvalho, mãe de João Victor, de 26 anos, que trabalha no McDonald’s há dois anos por meio do projeto da Rede Cidadã, a inclusão vai além do profissional. “A inclusão é total. Ele adora trabalhar no Méqui e eu só tenho a agradecer a todos que convivem com ele. O McDonald’s anda de mãos dadas com a inclusão e, como mãe, fico muito grata”, compartilha emocionada.
O impacto positivo se estende também para a cultura organizacional da empresa. Segundo Fábio Sant’Anna, contar com profissionais com deficiência no time não apenas beneficia os colaboradores, mas fortalece o senso de pertencimento e humaniza a empresa. “Nosso compromisso é contínuo. Mais do que abrir portas, queremos oferecer experiências positivas e significativas para que todos se sintam valorizados e respeitados na Arcos Dorados”, finaliza.
Com ações concretas e um olhar voltado para o desenvolvimento humano, o McDonald’s se consolida como um exemplo de inclusão no setor de fast food, provando que oportunidades acessíveis e respeito à diversidade podem e devem caminhar juntos.
Capa: Foto João Victor Carvalho Figueiredo – Crédito McDonald’s