A Orquestra Ouro Preto comemora, em 2025, seus 25 anos de trajetória, marcando uma jornada de paixão, reinvenção e excelência musical. Ao longo desse período, a formação mineira se consolidou como referência nacional e internacional, quebrando barreiras e transformando o cenário da música de concerto no Brasil.
Com uma temporada comemorativa repleta de momentos inesquecíveis, a Orquestra revisita suas conquistas e aposta em novas colaborações e projetos ousados. Entre os destaques, a estreia da ópera Feliz Ano Velho, baseada no icônico livro de Marcelo Rubens Paiva, que será apresentada, em junho, em um cenário inusitado: as areias de Copacabana.
Uma história construída com coragem e sensibilidade
Desde sua criação, em 2000, no interior de Minas Gerais, a Orquestra Ouro Preto vem redefinindo os limites da música de concerto, abraçando diferentes gêneros e estilos. Sob a direção artística e regência do Maestro Rodrigo Toffolo, o grupo conquistou prestígio em palcos nacionais e internacionais, mantendo-se fiel ao seu compromisso com a democratização do acesso à cultura.
“Esses 25 anos foram marcados por desafios e descobertas. Nunca nos acomodamos. O que começou como um grupo de amigos e irmãos cresceu para algo muito maior, sem nunca perder de vista a força da música e dos grandes encontros”, reflete Toffolo.
Além de aclamadas apresentações ao vivo, a Orquestra também se destaca no ambiente digital. Com mais de 240 mil seguidores no Instagram e milhares de ouvintes nas plataformas de streaming, ela se consolidou como a orquestra mais ouvida da América Latina.
Uma programação especial para celebrar 25 anos de música
Turnê internacional e novo álbum
A temporada comemorativa começou em grande estilo com uma turnê pela Europa, ao lado de Alceu Valença, que lotou teatros em Paris, Londres, Berlim, Utrecht, Barcelona, Porto e Lisboa.
No dia 21 de março, a Orquestra lança seu 23º álbum, Orquestra Ouro Preto: Villa-Lobos, Piazzolla e Mehmari, que reúne interpretações de grandes mestres da música. O repertório inclui a icônica Bachiana Brasileira nº 9, de Villa-Lobos, Suíte del Ángel, de Astor Piazzolla, com arranjos inéditos de José Carli, e Canções para as Estações, de André Mehmari, uma criação inspirada nos sonetos atribuídos a Vivaldi em As Quatro Estações.
“É uma alegria imensa ver minha obra registrada com tanta competência e sensibilidade pela Orquestra Ouro Preto”, comenta Mehmari. O álbum estará disponível nas plataformas digitais a partir do dia 21 de março.
Série Domingos Clássicos completa 10 anos
A celebração continua com a abertura da temporada da Série Domingos Clássicos, uma parceria de sucesso com o Sesc Palladium, em Belo Horizonte. O primeiro concerto acontece em 23 de março e presta homenagem ao compositor e bandoneonista argentino Rufo Herrera, cofundador da Orquestra. O espetáculo contará com a participação especial do Quinteto Tempos.
Além dessa apresentação, a série trará releituras marcantes, como Música para Cinema, O Grande Governador da Ilha dos Lagartos, Nirvana: Nevermind, o espetáculo Fernando Capelo Gaivota e uma nova edição da série Alma Mineira, que celebra a riqueza da música produzida em Minas Gerais.
Ópera ‘Feliz Ano Velho’ estreia nas areias de Copacabana
Entre as grandes novidades da temporada, a Orquestra Ouro Preto levará aos palcos uma adaptação operística de Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva. A obra, que marcou gerações ao narrar com humor e emoção o acidente que deixou o autor tetraplégico, ganha vida com música e libreto assinados por Tim Rescala.
A estreia acontece no dia 14 de junho, em um cenário inédito: as areias de Copacabana. A montagem segue depois para Belo Horizonte, onde será apresentada no Palácio das Artes, em agosto.
“A música brasileira de concerto sempre esteve presente em nossa trajetória. Esse projeto reafirma nosso compromisso com uma ópera popular, cantada em português e baseada em textos contemporâneos brasileiros”, explica o Maestro Rodrigo Toffolo.
Para Marcelo Rubens Paiva, ver sua obra transformada em ópera é uma experiência única. “É inacreditável pensar que um livro que escrevi há tantos anos se tornará uma ópera. Isso me faz sentir quase um clássico!”, brinca o escritor.
Concertos por todo o Brasil
Os 25 anos da Orquestra serão celebrados em apresentações por diversas regiões do país, incluindo Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Amazonas.
Minas Gerais recebe programação especial – O estado que deu origem à Orquestra Ouro Preto não poderia ficar de fora das celebrações. Cidades do interior de Minas receberão o espetáculo Lendas do Rock, com versões orquestradas de clássicos de Guns N’ Roses, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e outros ícones do gênero.
Além disso, a Orquestra retorna a Paracatu, cidade com a qual mantém forte vínculo, para concertos no segundo semestre, reforçando sua missão de levar a música de concerto a diferentes públicos.
Apoio essencial para o sucesso da temporada
A grandiosidade da temporada de 25 anos da Orquestra Ouro Preto só é possível graças ao patrocínio de empresas que acreditam no poder transformador da cultura. O Instituto Cultural Vale, a SulAmérica, a AngloGold Ashanti, a Kinross Paracatu e a Aliança Energia apoiam a temporada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, garantindo que a música chegue a públicos diversos em todo o Brasil.
Com uma trajetória marcada pela inovação, ousadia e compromisso com a democratização do acesso à arte, a Orquestra Ouro Preto celebra seus 25 anos reafirmando seu papel de vanguarda na música brasileira e prometendo mais um ano de grandes encontros e emoções inesquecíveis.
Foto Capa: Orquestra Ouro Preto – Crédito Rapha Garcia