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OSCAR 2025: “AINDA ESTOU AQUI” FAZ HISTÓRIA COMO MELHOR FILME INTERNACIONAL

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A noite do Oscar 2025 foi inesquecível para o cinema brasileiro. O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, conquistou o prêmio de Melhor Filme Internacional, um feito histórico que coloca o Brasil novamente no centro das atenções do cenário cinematográfico mundial.

Inspirado na vida de Eunice Paiva, advogada e ativista que perdeu o marido durante a ditadura militar no Brasil, o longa emociona ao narrar sua trajetória de luta e resistência. O reconhecimento da Academia coroa não apenas a qualidade da produção, mas também a força de uma história que ressoa além das telas.

Durante seu discurso de aceitação, Walter Salles dedicou a estatueta à memória de Eunice Paiva e às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, ressaltando a importância de mulheres que não se curvaram diante das adversidades. “Esse prêmio é para todas as mulheres que transformam dor em força, luta em esperança”, afirmou o cineasta.

Homenagem a Fernanda Torres:

Um Ícone do Cinema Brasileiro

Fernanda Torres chegada ao Oscar 2025 – (crédito: Monica Schipper / AFP)

Se há alguém que brilhou intensamente nesta premiação, foi Fernanda Torres. A atriz, que emocionou plateias com sua interpretação em Ainda Estou Aqui, já havia sido reconhecida internacionalmente ao vencer o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes em 1986, por Eu Sei que Vou te Amar. Agora, quase 40 anos depois, ela volta a ser aclamada por sua atuação poderosa e comovente.

Filha da icônica Fernanda Montenegro, Fernanda, construiu uma carreira sólida, transitando entre o cinema, a TV e o teatro, além de se destacar como escritora – seu livro Fim recebeu o Prêmio Jabuti em 2018. Sua presença no Oscar, recebendo elogios de críticos e cineastas de todo o mundo, reafirma seu talento e legado no audiovisual brasileiro.

Com essa vitória, o Brasil celebra não apenas um grande filme, mas também a força de sua cultura e de seus artistas.

Aqui não é apenas um título – é um grito de resistência e permanência do cinema nacional no mundo.

Foto Capa: Reprodução TNT