O modo de fazer o Queijo Minas Artesanal foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, durante reunião em Assunção, Paraguai. Este marco destaca a importância dessa tradição centenária, que combina técnicas artesanais passadas de geração para geração com a preservação da memória cultural mineira e práticas sustentáveis.
A candidatura, submetida oficialmente em 2022, contou com o esforço conjunto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Governo de Minas Gerais, e de associações de produtores locais. Essa prática envolve a produção manual utilizando leite cru de vaca e fermento natural, conferindo características únicas ao queijo, como a casca amarelada e o sabor inconfundível, que variam de acordo com as dez regiões produtoras reconhecidas.
O reconhecimento não só reforça o valor cultural do queijo, mas também promete benefícios econômicos e sociais, como a ampliação de mercados e o fortalecimento das comunidades locais que dependem dessa tradição para subsistir. Para celebrar, o governo de Minas Gerais programou eventos culturais e espetáculos de drones em cidades produtoras, combinando tecnologia e tradição para destacar a relevância desse patrimônio.
O título representa uma vitória para a cultura brasileira e especialmente para Minas Gerais, reafirmando a relevância global do Queijo Minas Artesanal como símbolo de identidade e resistência cultural.