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ZÉ MOTTA E CARLOS CHAVES LANÇAM O DELICADO E POTENTE ÁLBUM “ALMA DE GATO”

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Com participações de Mônica Salmaso, Guinga, Maogani e outros grandes nomes da música brasileira, o disco propõe um mergulho sensível na arte do encontro entre dois violões

O diálogo refinado entre o violão requinto de Carlos Chaves e o violão de seis e sete cordas de Zé Motta ganha forma e poesia no recém-lançado álbum “Alma de Gato”, já disponível nas principais plataformas digitais. Mais que um disco, o trabalho representa uma travessia musical construída ao longo dos últimos anos — iniciada em plena pandemia — e agora compartilhada com o público em um lançamento que celebra o lirismo, a escuta e a força do coletivo.

Resultado da cumplicidade artística entre dois músicos experientes e inquietos, o álbum reúne dez faixas autorais assinadas em parceria com letristas como André Lacerda, Laís Ferreira, Lucas Bezerra, Moyseis Marques e Renato Frazão, além da participação especial de grandes nomes da música brasileira, como Mônica Salmaso, Guinga, Luisa Lacerda, Maogani, Laura de Castro e João Biano, entre outros.

A canção que deu início ao projeto, “Minha irmã e eu”, é uma comovente homenagem do letrista Moyseis Marques ao pai de Zé e Dora Motta, e ganha ainda mais emoção na interpretação impecável de Mônica Salmaso, com Vicente Alexim no clarinete e os violões sutis da dupla.

Gravado com apoio de uma campanha de financiamento coletivo, o disco foi sendo construído à distância e se tornou, aos poucos, uma ode ao gesto de compor junto, mesmo em tempos de isolamento. O resultado é um álbum que transita entre a música instrumental e a canção brasileira com identidade própria, sem pressa, mas com muita precisão estética.

Um lançamento com o público

Para marcar a chegada do álbum, Zé Motta e Carlos Chaves recebem o público nesta quinta-feira, 05 de junho, às 19h, na Casa do Choro (Rua da Carioca, 38 – Rio de Janeiro). Os ingressos, que custam entre R$30 e R$60, estão disponíveis pelo Sympla.

O disco, faixa a faixa

O álbum abre com a canção “Alma de Gato”, inspirada pela sonoridade que remete ao pássaro de mesmo nome e suas lendas. A poesia de Laís Ferreira ganha vida na voz de Zé e nas cordas do requinto de Carlos. A seguir, “O Grito de Davi” denuncia as urgências indígenas, com letra de André Lacerda e participação do quarteto Maogani em arranjo primoroso.

“Lúcido Orientado” mergulha na crueza da vida nas ruas, suavizada pelo violoncelo de Maria Clara Valle, enquanto “Althierado”, uma das faixas mais emocionantes do álbum, homenageia o mestre Guinga, que também assina e interpreta a introdução da faixa.

Outros destaques incluem “E avoou meu amor”, dueto com a bela voz de Luisa Lacerda, e “Choro em Cachos”, peça instrumental composta por Carlos Chaves para presentear Zé. Já “Diversa”, com letra de Renato Frazão, ganha força nas vozes de João Biano e do próprio duo, encerrando o álbum com sensibilidade e vigor.

Dois nomes que reverberam a música brasileira

Zé Motta é multiartista: compositor, regente e ator, com passagens por espetáculos de teatro e projetos de impacto, como o Bloco do Sargento Pimenta e a Orquestra de Corpo e Som em Vento. Seu primeiro álbum solo, Sopro, contou com participações de Lenine e Áurea Martins.

Carlos Chaves é referência no cenário instrumental. Fundador do premiado quarteto Maogani e integrante do Monobloco, já levou sua música para mais de 15 países. Em 2020, lançou o projeto Cavaquinho Solo, que amplia as possibilidades do instrumento como solista.

“Alma de Gato” é, sobretudo, um convite: a desacelerar, a ouvir com atenção e a se deixar tocar pela beleza do que é feito com verdade. Um álbum que nasce da amizade, mas que fala com quem estiver disposto a sentir — com todos os sentidos.

Serviço:

Zé Motta e Carlos Chaves lançam o álbum “Alma de Gato”

A partir do dia 05/06 nas plataformas digitais

Link para download das faixas: ALMA DE GATO

Capa: Zé Motta e Carlos Chaves – Foto Elisa Maciel